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20 de setembro de 2013

me olhe

Desafie-me, enfrente-me, encare-me.
Nada de falsa modéstia, de timidez desnecessária.
Olhe-me, deseje-me, encare-me.
Quero olho no olho.
Azul, verde, marrom, preto, amarelo.
Aceito todos.
Recolho todos.

Olhares puritanos, questionadores, tentadores, severos...

até mesmo os marejados.
Recolho todos.
Aceito todos.

O poder do mistério, do brilho e da descoberta me encantam.

Quero olhar,
meu negócio é olhar...

Encare-me e te encaro de volta;

desafie-me e responderei com gosto [o desafio];
olhe-me e eu manterei o olhar.
Sem desvios, 
sem cautela, 
sem vergonha.

Coma-me com os olhos,

e talvez eu faça o mesmo.
Dispa-me, pois com certeza, eu o farei contigo.

Vigie meus olhares,

acompanhe meus olhos.
Descobrirá mais através deles do que qualquer boca jamais te dirá.

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