Desafie-me, enfrente-me, encare-me.
Nada de falsa modéstia, de timidez desnecessária.
Olhe-me, deseje-me, encare-me.
Quero olho no olho.
Azul, verde, marrom, preto, amarelo.
Aceito todos.
Recolho todos.
Olhares puritanos, questionadores, tentadores, severos...
até mesmo os marejados.
Recolho todos.
Aceito todos.
O poder do mistério, do brilho e da descoberta me encantam.
Quero olhar,
meu negócio é olhar...
Encare-me e te encaro de volta;
desafie-me e responderei com gosto [o desafio];
olhe-me e eu manterei o olhar.
Sem desvios,
sem cautela,
sem vergonha.
Coma-me com os olhos,
e talvez eu faça o mesmo.
Dispa-me, pois com certeza, eu o farei contigo.
Vigie meus olhares,
acompanhe meus olhos.
Descobrirá mais através deles do que qualquer boca jamais te dirá.
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