Desafie-me, enfrente-me, encare-me.
Nada de falsa modéstia, de timidez desnecessária.
Olhe-me, deseje-me, encare-me.
Quero olho no olho.
Azul, verde, marrom, preto, amarelo.
Aceito todos.
Recolho todos.
Olhares puritanos, questionadores, tentadores, severos...
até mesmo os marejados.
Recolho todos.
Aceito todos.
O poder do mistério, do brilho e da descoberta me encantam.
Quero olhar,
meu negócio é olhar...
Encare-me e te encaro de volta;
desafie-me e responderei com gosto [o desafio];
olhe-me e eu manterei o olhar.
Sem desvios,
sem cautela,
sem vergonha.
Coma-me com os olhos,
e talvez eu faça o mesmo.
Dispa-me, pois com certeza, eu o farei contigo.
Vigie meus olhares,
acompanhe meus olhos.
Descobrirá mais através deles do que qualquer boca jamais te dirá.
Páginas
20 de setembro de 2013
10 de setembro de 2013
azarado...
O que fazer quando você aposta todas as suas fichas em uma só pessoa?
E ela decide, de repente, dar pra trás e te decepcionar.
O que fazer quando suas apostas são altas.
Tão altas quanto suas expectativas.
E, de inicio, parece que tudo vai dar certo.
E o medo toma conta e a primeira decepção vem de você mesmo.
Um auto-inimigo, um auto-destruidor, um você mesmo.
Como sempre foi.
E quando já está preparado para guardar as fichas e quem sabe apostá-las no futuro,
tudo muda. Tudo ganha uma nova vida.
A aposta ainda é válida, ainda alta.
Mas aí a decepção vem da outra pessoa...
não suportando o compromisso de agir, se retrai.
Se esconde por desculpas, decepciona para depois se desculpar.
E como se não bastasse tudo isso, decide fingir que nada aconteceu.
Ora, por que não continuar como estava?
Apostas que pediam atitudes maduras depositadas na mão de uma criança.
E como toda criança faz, você brincou.
Brincou.
E agora tudo está ok.
As fichas estão guardadas.
A decepção gravada.
As apostas encerradas.
E quem saiu perdendo fui eu.
Acho que posso ser chamado de azarado....
E ela decide, de repente, dar pra trás e te decepcionar.
O que fazer quando suas apostas são altas.
Tão altas quanto suas expectativas.
E, de inicio, parece que tudo vai dar certo.
E o medo toma conta e a primeira decepção vem de você mesmo.
Um auto-inimigo, um auto-destruidor, um você mesmo.
Como sempre foi.
E quando já está preparado para guardar as fichas e quem sabe apostá-las no futuro,
tudo muda. Tudo ganha uma nova vida.
A aposta ainda é válida, ainda alta.
Mas aí a decepção vem da outra pessoa...
não suportando o compromisso de agir, se retrai.
Se esconde por desculpas, decepciona para depois se desculpar.
E como se não bastasse tudo isso, decide fingir que nada aconteceu.
Ora, por que não continuar como estava?
Apostas que pediam atitudes maduras depositadas na mão de uma criança.
E como toda criança faz, você brincou.
Brincou.
E agora tudo está ok.
As fichas estão guardadas.
A decepção gravada.
As apostas encerradas.
E quem saiu perdendo fui eu.
Acho que posso ser chamado de azarado....
1 de setembro de 2013
ah, as pessoas...
Algumas pessoas são seres um tanto incompreensíveis, difíceis de se lidar e, na maioria das vezes, esse tipo de pessoa não reconhece que é assim. Então lá vai você fazer todo o esforço do mundo para tentar entender pela enésima vez a mente da pessoa. E você tenta. E todos são prova de como você tenta.
Mas, também na maioria das vezes, quando você consegue entendê-la, a pessoa muda de opinião, troca de personalidade, torna tudo tão confuso outra vez. Outras ideias. Outras opiniões. Outros discursos. E lá vai você tentar entendê-la mais uma vez.
E tudo se torna um ciclo vicioso. Entender, mudar, entender, mudar, entender, mudar. Até que cansa, perde a graça... e você desanima. Tenta ignorar, não se meter, não procurar. E é taxado. Dizem que agora foi você que mudou, mas nunca notam a mudança constante da pessoa.
E então a pessoa arruma um jeito de chamar sua atenção. Você volta a se preocupar, a procurar saber, a querer saber. E a resposta é vazio. Nada de noites de conversa, nada de pedidos de conselho, nada de brincadeiras à parte, nada de nada.
E então a culpa é sua. Quem mandou não tentar entender sempre...
E tudo muda. Como previsto, a pessoa diz que a culpa é sua. Você não quis ouvir; não quis ver; não quis saber; não quis opinar. Tudo bem, não vamos discutir. E então você volta a saber... pelo menos uma parte do que se tem para saber. Mas não opina, ajuda. Não vê, sente.
E de repente tudo muda. A pessoa, que nunca quis falar, pergunta porque você não quer ouvir. A pessoa, que não leva em consideração o que você faz, quer te massacrar que talvez ela estivesse certa desde o inicio. E tudo é nada. Nada de saber; nada de ouvir; nada de ver; só sentir.
E, por enquanto, acho que ficará assim. Mas não por eu não querer ouvir. É apenas algo chamado tempo... não cobro, espero que chegue; não pergunto, venha falar se quiser. E isso não é "não querer", é apenas o privilégio de não procurar entender.
Mas, também na maioria das vezes, quando você consegue entendê-la, a pessoa muda de opinião, troca de personalidade, torna tudo tão confuso outra vez. Outras ideias. Outras opiniões. Outros discursos. E lá vai você tentar entendê-la mais uma vez.
E tudo se torna um ciclo vicioso. Entender, mudar, entender, mudar, entender, mudar. Até que cansa, perde a graça... e você desanima. Tenta ignorar, não se meter, não procurar. E é taxado. Dizem que agora foi você que mudou, mas nunca notam a mudança constante da pessoa.
E então a pessoa arruma um jeito de chamar sua atenção. Você volta a se preocupar, a procurar saber, a querer saber. E a resposta é vazio. Nada de noites de conversa, nada de pedidos de conselho, nada de brincadeiras à parte, nada de nada.
E então a culpa é sua. Quem mandou não tentar entender sempre...
E tudo muda. Como previsto, a pessoa diz que a culpa é sua. Você não quis ouvir; não quis ver; não quis saber; não quis opinar. Tudo bem, não vamos discutir. E então você volta a saber... pelo menos uma parte do que se tem para saber. Mas não opina, ajuda. Não vê, sente.
E de repente tudo muda. A pessoa, que nunca quis falar, pergunta porque você não quer ouvir. A pessoa, que não leva em consideração o que você faz, quer te massacrar que talvez ela estivesse certa desde o inicio. E tudo é nada. Nada de saber; nada de ouvir; nada de ver; só sentir.
E, por enquanto, acho que ficará assim. Mas não por eu não querer ouvir. É apenas algo chamado tempo... não cobro, espero que chegue; não pergunto, venha falar se quiser. E isso não é "não querer", é apenas o privilégio de não procurar entender.
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