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1 de setembro de 2013

ah, as pessoas...

Algumas pessoas são seres um tanto incompreensíveis, difíceis de se lidar e, na maioria das vezes, esse tipo de pessoa não reconhece que é assim. Então lá vai você fazer todo o esforço do mundo para tentar entender pela enésima vez a mente da pessoa. E você tenta. E todos são prova de como você tenta.

Mas, também na maioria das vezes, quando você consegue entendê-la, a pessoa muda de opinião, troca de personalidade, torna tudo tão confuso outra vez. Outras ideias. Outras opiniões. Outros discursos. E lá vai você tentar entendê-la mais uma vez. 


E tudo se torna um ciclo vicioso. Entender, mudar, entender, mudar, entender, mudar. Até que cansa, perde a graça... e você desanima. Tenta ignorar, não se meter, não procurar. E é taxado. Dizem que agora foi você que mudou, mas nunca notam a mudança constante da pessoa. 


E então a pessoa arruma um jeito de chamar sua atenção. Você volta a se preocupar, a procurar saber, a querer saber. E a resposta é vazio. Nada de noites de conversa, nada de pedidos de conselho, nada de brincadeiras à parte, nada de nada.


E então a culpa é sua. Quem mandou não tentar entender sempre... 


E tudo muda. Como previsto, a pessoa diz que a culpa é sua. Você não quis ouvir; não quis ver; não quis saber; não quis opinar. Tudo bem, não vamos discutir. E então você volta a saber... pelo menos uma parte do que se tem para saber. Mas não opina, ajuda. Não vê, sente.


E de repente tudo muda. A pessoa, que nunca quis falar, pergunta porque você não quer ouvir. A pessoa, que não leva em consideração o que você faz, quer te massacrar que talvez ela estivesse certa desde o inicio. E tudo é nada. Nada de saber; nada de ouvir; nada de ver; só sentir.


E, por enquanto, acho que ficará assim. Mas não por eu não querer ouvir. É apenas algo chamado tempo... não cobro, espero que chegue; não pergunto, venha falar se quiser. E isso não é "não querer", é apenas o privilégio de não procurar entender.

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