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23 de outubro de 2011

medos

Quando se fala em medos, muitos temem coisas tolas. 
Muitos temem a própria morte.
Mas o que eles não entendem é que essas coisas são inevitaveis. Um dia elas chegam.
Nunca temi minha morte e creio que jamais temerei.
Penso na morte como um ato de balanceamento das coisas.
É como se Deus puzesse na balança tudo o que já aconteceu com você.
Caso você tenha cumprido tudo do quadro de tarefas, você ganha o seu merecido descanso.
Caso não, você permanece oscilando nesse mundo. Vagando atrás de respostas. Criando novas perguntas.
Não, eu não temo a morte. Não a minha.

Quando nós perdemos alguem que nos faz bem ou que nós não queremos perder, tendemos a cair em desilusão.
Pensamos logo no "Por que, Deus ?" 
Não conseguimos crer que aquela pessoa se foi. 
Depois entramos em estado de luto e dependendo do nível de proximidade, chegamos à extremos.
Para no fim conseguirmos talvez entender. E entendendo conseguindo se acostumar.
Você não supera a morte, apenas se acostuma.

Não há como superar um sorriso que não se vê mais. 
Você simplesmente se acostuma a viver sem ele.
Não há como superar um carinho, o toque. 
Você se acostuma com o carinho de outra pessoa...

E em nenhum momento você esquece a pessoa. 
Você se acostuma a lembrar dela em seus pensamentos, ocupando um espaço no seu coração.
Para que no fim de tudo, quando VOCÊ passar da tal balança e encontrar a pessoa novamente, poder dizer uma única coisa.

"Você se foi, mas eu nunca te esqueci"

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